Powered By Blogger

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mídias – Informação e divulgação sobre educação e ciência de forma simplista na maioria das vezes induzem o leitor a criar uma ideia negativa como verdade absoluta



A mídia disponibiliza, muitas vezes, apenas as conclusões a que o conhecimento científico chegou. Dessa forma, o que se veicula é fragmentado e repleto de afirmações, o que leva as pessoas comuns, pouco familiarizadas com a produção do conhecimento científico, a lhe atribuírem um caráter dogmático e inquestionável. O estereótipo de cientista – pessoas excêntricas e especiais – é muito presente no imaginário popular. Sendo assim, a escola tem o papel de contribuir para a desconstrução desses estereótipos e de estruturar situações de aprendizagem que permitam aos alunos leitores ou futuro leitores compreender o papel da ciência em nossa sociedade.

Ciência e Cotidiano 
O uso do subtítulo não é por acaso é sugestivo e serve como exemplo. Se é que alguém entende o que quero dizer.
As divulgações científicas pela mídia comum sempre tem caráter sensacionalista, pois acabam passando conclusões simplistas de trabalhos e pesquisas científicas, divulgam afirmações enquanto ainda são apenas evidências e, na maioria das vezes generalizam os resultados. Nesse aspecto é muito complicado trabalhar com essas informações, já que as pessoas abraçam as informações divulgadas nas diferentes mídias como verdades absolutas. Elas não têm acesso ao artigo científico original, que propõe seus objetivos, descrevem suas metodologias, abrem para discussão e finalizam com a conclusão dos resultados obtidos. E muitas vezes, os resultados não têm respostas objetivas, positiva ou negativa, mas, mais uma alternativa a ser utilizada em diferentes situações ou em interação com outros conhecimentos ou, uma sugestão para maiores estudos.
É importante que os leitores de jornais e revistas não científicas, filtrarem e aprofundarem na informação com conhecimentos básicos e não absorverem a publicação de maneira simplista, sem questionamentos e análise crítica sobre o que está lendo ou ouvindo
 
Título de um artigo: Biólogos aceitam 'descarte' de espécies
Quando passei os olhos sem fazer uma leitura profunda entendi de forma que acho que a maioria que leu dessa maneira entendeu, chamou a minha atenção e li novamente para esclarecer, mas como tenho problema de interpretação negativa, não aprovei a forma de como o artigo foi escrito.
O artigo sugere a "escolha"  como uma solução apreciada pelos biólogos, mas a palavra "descarte" pode gerar uma má compreensão. Outra afirmação que gera mal entendido ao público leigo:
“vai ser preciso deixar algumas espécies desaparecerem” - o homem não pode ser o destruidor absoluto, mas também os biólogos não serão os salvadores de todas as espécies. O processo de extinção e escolha dos sobreviventes ocorre de maneira natural na natureza.
Quanto cita: “Por outro lado, ainda há relutância em relação à ideia de levar em conta o valor econômico das espécies como justificativa para sua preservação.” Deixa algo no ar, cada leitor irá interpretar de uma maneira. Induzindo a aceitação da ideia de se levar o valor econômico em consideração; quando usa a expressão “Por outro lado”, e a palavra “relutância”.
Não postei o artigo aqui por não achar conveniente, mas para os interessados é só digitar o título em sites de busca e achará facilmente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário