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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sem dúvida é necessário escolher para preservar - Não significa "descarte" de espécies é apenas uma solução coerente, naturalmente, a natureza também faria sua escolha

A extinção de espécies é um processo que faz parte do curso e evolução da vida. Porém lento, mas contínuo. Milhares de espécies foram extintas e, isso ainda, ocorre antes mesmo de terem sido classificadas ou simplesmente conhecidas. A extinção de espécies é um processo natural. 
O que ocorre  atualmente é a interferência humana no processo de aceleração da extinção de algumas espécies (desmatamento, poluição, caça e pesca predatória, entre outros). É importante ressaltar e, deveria ser levado em consideração pela imprensa sensacionalista e artigos pobres de conhecimentos escritos por “idealistas” que as grandes extinções em massa foram causadas por catástrofes naturais, longe de serem controladas ou evitadas pelo homem, inclusive nos dias de hoje com toda tecnologia disponível. Por exemplo, os dinossauros e diversas classes de animais e plantas foram exterminados no mesmo período devido à queda de um asteroide sobre a Terra (teoria mais aceita no meio científico). Extinções estas que ocorreram em segundos, abrangendo centenas de milhares de espécies em um único momento, muito mais rápidas do que as extinções causadas pela interferência humana que acelera tal processo. 

Alguns trabalhos de preservação de espécies são válidos devido a sua viabilidade na manutenção de um determinado ecossistema, por exemplo - o Projeto Tamar. As tartarugas marinhas desempenham importante papel ecológico nos ambientes onde ocorrem - das áreas costeiras a grandes profundidades oceânicas. São fonte de alimento para predadores marinhos e terrestres, importantes consumidores de organismos marinhos e servem como substrato para outras espécies. Como animais migratórios, as tartarugas se deslocam desde os trópicos até as regiões subpolares, transferindo energia (na forma de alimento) entre ambientes marinhos e terrestres. Elas são de grande importância para o ecossistema marinho, devido a sua influência e ação sobre os recifes de coral, bancos de grama marinha e substratos arenosos do fundo oceânico. 

Outro critério para a preservação é o valor econômico de uma determinada espécie, isto pode até acontecer, mas não terá valor ecológico, esses animais seriam mantidos em cativeiros para reprodução e servir ao homem com o que eles têm a oferecer como produto. Tais animais não poderiam ser preservados isoladamente em um ecossistema sem a conservação de outros sem reconhecimento econômico, mas cuja existência é necessária para interação de sobrevivência dessas espécies, pois na natureza está tudo interligado, um depende do outro. Se preservados em laboratórios ou ambientes controlados pelo homem para manter sua reprodução e existência, isto não é preservação de diversidade e sim criação mantida, controlada e usada.

O termo preservação da diversidade ou da biodiversidade só é válido, quando animais que estão sendo biocontrolados para preservação, são preparados para voltarem ao seu habitat e neste interagir com outras espécies pelas quais tem uma relação de interdependência. São vidas intrincadas e não isoladas.

Outro ponto cientificamente questionado é o aquecimento global causado pelo efeito estufa. Ora, o desenvolvimento da vida só foi possível devido a esse fenômeno também natural. Apesar de, o efeito estufa ser figurado como algo ruim é um evento natural que favoreceu a proliferação da vida no planeta Terra. As oscilações de temperatura da Terra fazem parte da história do desenvolvimento da vida durante todas as eras geológicas, mesmo antes do uso intensivo da geração de energia através da queima de combustíveis fósseis. O clima, ao longo do tempo histórico do desenvolvimento da vida, mudou significativamente, graças a diversos fatores naturais. É necessário diferenciar aquilo que é uma mudança natural do clima daquilo que foi causado pela ação humana. É afirmado, com base de estudos científicos (paleontológicos) que a Terra já foi bem mais quente do que nos dias de hoje e com grande variabilidade de formas de vida. Agora tais fenômenos são tratados como os grandes vilãos e determinados pelo homem, balela - jogo de Marketing.










Infelizmente, tal assunto é tratado de forma sensacionalista e controlado, por interesses políticos ou econômicos. Na política é de bom "tom" e o Marketing verde favorece alguns partidos e concede boa imagem às empresas.









2 comentários:

  1. Será que um dia a raça humana entrará em extinção?
    Na verdade somos um bando de hipócritas, é a mesma coisa que dizer, não jogue papel no chão, mas quem segue isso? Poucos. O problema do homem é o fato de ser acomodado. Ou seja, problemas de outros, são problemas de outros, só passamos a agir corretamente no momento que acontece algo de muito grave. Já sabemos o que é certo ou errado, mas então por que ainda teimamos em fazer o errado?

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  2. Fazemos o errado porque é mais fácil. Enquanto não somos atingidos pelas nossas próprias atitudes, não mudaremos a nossa maneira de agir, pois são poucos os que pensam no seu semelhante, nas gerações futuras e que as outras formas de vida também merecem respeito.
    Em termos de extinção, a espécie humana seria a última a sofrer tal fenômeno de maneira gradual, pois possui uma capacidade ímpar de adaptação. Nossa extinção pode ser possível caso ocorra uma catástrofe global. Mais uma alternativa, seria a realização de campanhas de laqueadura e vasectomia de maneira geral... rs

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